Meu coração era tripartido: o de antes, o do corpo, o da mente.
O de antes sempre lá, como pano do fundo. Podia até nem
partir um coração que de tanto que foi, já se entendia menor.
O do corpo, que acalmava – mas só se presente. E quase nunca
estava. Não de alma.
Já o de mente, tinha a (c)alma toda. E o desejo de fusão de
tudo, eu, você, o rato.
Inesquecível pra mim. Até que esqueci. Deles.
Lembrei. De mim.
Foi sentir as micropartículas de coração se juntando.
Estilo homem-areia. Sandman. Happywoman.
E (me) uno.
(A)o meu coração.
A paz voltou a reinar.
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