Te ver de perto foi a melhor coisa que me aconteceu.
Ver a perfeição da barba, das cores, da textura. Sua barba
macia. A sua barba clara.
Te vi de bem perto. E seus pelos, que saem pela blusa, por
cima dos olhos, orelhas, que você tira e eles voltam a subir.
São heras.
Quase 20 anos.
Eu não resisti e minha boca foi pra sua.
Mesmo minha boca-proibida. Te mordi. Queria te arrancar algo. Ter-te meu, ali.
No carro, sua mão esquerda me
buscou atrás e me encontrou. Sempre. (E eu lá sei fazer diferente?)
E você a segurou. Como se não fosse
me soltar nunca mais.
De novo eu cri. E você me soltou.
Mas sem grilos dessa vez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário