14 de jul. de 2006

Minha sala sabe tanto de você. Seus gostos e horários, a cor da sua pele, seu falar.
Meu quarto sabe tanto de mim no escuro, na saudade, no chorar ao lembrar do gosto das alegres horas brancas.
Nossa casa de um dia teme pela chance de ruir.
Pequena, real, por entre vozes azuis.
Ouvimos perfeitamente.
Mesmo que não seja, é.
Sei de coração o que vem do ar que soltas em forma do que nos alimenta e separa e junta. Noite que não cai. Sorri-de-perto.

2 comentários:

Anônimo disse...

Inspiração.
Você.
Gostei muito desse.
Biju.

Marcela Barbosa disse...

Eba.