Brigadeiro é meu docinho.
Seus dentes brancos são a alegoria do meu viver.
Pra ele cozinho o que seu querer pede, dou de beber, enrolo seus charutos, massagem nos pés.
Meu heróis de batalhas inventadas.
Pra me fazer graça, ele me bate continência quando volto da feira. Brigadeiro gosta de pêssego, diz que sou um. E à noite arranca a minha pele para repousá-la, como santa, sobre suas unhas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário