Despretensiosamente Miriam não pode me ver na frente. Nem ao lado.
Meu sorriso a faz correr e o que peço com jeitinho não faz. Se a mando, desobedece. E eu amo.
Deliberadamente. Por ser ordem minha se esquece de lembrar.
Miriam é má. Maleducada Miriam.
Ela e seu nome de farinha.
Nossa hora não é essa. Nem aquela, por ela, não há hora. Eu não vejo.
Ainda deve ser o que não é. Tento.
Pego sua mão e a levo para comer milho verde na estrada.
Sua vontade é o meu prazer.
Dobro o meu corpo sobre ele mesmo e alcanço do raso uma flor cor-de-rosa
que maria-sem-vergonha chama.
Maria queria ser mulher
Miriam é pedra
Eu, morro, e calado de Miriam e Maria bóio
Mudas de mim
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