1 de jul. de 2006

Parece de propósito e, a propósito, sorri.
É a única que com gênio decide o que quer as três da manhã. E faz.
Eu, resignado, obedeço.
Quer sair, quer entrar, abro a porta. E desejo o seu bem e agrado.
Ela sorri com seus dentes pequenos. Impossível. Eterno devoto.
Peles diferentes, combinam. É meu cachecol para os dias frios.
Não permite meus olhos em outro lugar. E deita-se sobre o jornal, faz barulho, derruba e quebra. Mas seu som de festa desestabiliza. Um sino dobrando os joelhos das pessoas por onde passa.

Nenhum comentário: