11 de jun. de 2006

Escrevo com a pele que é o que de mais externo tenho. Penso com cabelos, fios marrons que fabricam lar. Quero a superfície das coisas. Res. Se não sabe, não condena meus porquês.
Mais suave um não que um porque.
Carregaria no colo e cuidaria da moleira desse sentimento que remete ao dia.
Querer sobre a cama de palha feita.
Vontade de comprar um reino, ou um cavalo. Ou o que quiser: te dou.
Estilo único, frase batida, mas não nesse caso, para mim é sério.
Desperta dor na minha garganta e é indolor. Anestesia do dia-a-dia.
Depois saberei chegar ao ponto, cicatrizial.
De volta para um passado, faria diferente: cultivaria mais histórias em comum, mais razões. Um pescoço grosso, de costas: um touro que no verão avermelha, por certo.
Não te tiro da cabeça e perco-me no contido em linhas sem rumo, assim que sou.
Tonta que busca cura, o brocado, brochura de antiguidade, renasce em cigarra e canta a formiga. Rezo pelo teu sorriso.

Um comentário:

Anônimo disse...

mor, diciona meu blog ao seu. by the way, amei isso aqui. bj.