Faz-me rir ao apontar para o céu e assoprar a minha barriga. Um dia fui inteira. Restou frangalhos. Uma existência super interessante. Falou da vida que teve, ela, de persas, bacarás e respeito. Onde foi?Isso deixa-se passar, sem poder. A história se repete.Como te quero bem, com seu cabelo iluminado, a idade, 41, disse, eu daria mais, mas pela consideração e não por nada. Te quero bem, já sabe.Senti sua lágrima fraquejar na ponta dos cílios. E ela voltou para dentro, sem mais.Adoro-te como a uma criança, seria incorreto não te dar essa manjedoura. E me contou histórias, inventadas ou não, sobre o que viveu, onde foi, o que sentiu. E ainda que me ajudará a completar o meu museu, dará quadros que pinta ou outros.Ontem deu-me gatos azuis e musicais, a ver comigo, foi o comentário. Sorri de ponta a ponta com o presente. Sim, acho que isso já vale a vida. É disso que somos feitos: daqueles segundos eternos em que me deste o quadro.Sinto que já valeu o temor, o terror, por te ter.Mas não cai bem esse sentimento a ti. Mulher, veja-se como uma. E uma que é. Fantástica.
Preto, te quis o negro, sorri de lado, à lápis, querendo-te frio. Ganho gatos musicais azuis que valem milhares de ares condicionantes. Doutrine-me-not.
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