8 de jun. de 2006

Dói a barriga, preferia que fosse as costas ou o tendão.
Dói quando respiro mas o que fazer... Tem-se que viver um dia e outro até os dois anos que nos separam e que chegaram hoje. Parabéns. Mas não foi assim sempre não. Houve felicidade e pelas exatas razões: o espaço que tenho, o silêncio que faço, o eu e eu, sem você e por aí.
Depois de dois, divide-se a história em fragmentos menores que areia, disse um chileno (ou será inglês?). Mas é que eu tenho uma estátua sua, de marfim, bem no meio da minha sala...
Outra real é que sou ruim em novidades mas fui e não volto, ou sim, só que mudado. Transpassarei o mar, o fim.
Talvez nesse aniversário você não me reconheça. Aviso: estou de preto, como sempre ando, e mancando da direita pois caí do cavalo, sabes... O meu calcanhar de Aquiles (ou dessa). Mandei-te carta, na época da dor, pra ver se te condoia. Qual o que. Você nas varinhas, camisinhas, nem foi.
Mas bom te ver.
Dói-me menos. Só quando Rio.

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