O amor: para cada, um.
O meu, que não há, tem a ver com libélulas e querer bem por vidas. Quando for (diz, respeito).
Logicamente há o algo, o inexplicável, sem nome que é o que faz a diferença querer. Americano diz it. Respeita-se um tudo, mas ti sem it é amigo e só.
Não sei o porquê, pois tremo, escondo mim entre pedras de que já foi feita ela. Não eu. E, como elas fazem, espero a maré ou subir ou descer, dependendo da vontade. Se quero seco ou não: desejo.
Amo um eu de vapor, tornado real de vento e idéias. Talvez no útero permaneça sendo o ser de sempre, mas o reflexo difere. Conta de milagre, pães, de peixes, colar de sins. E peca num espírito despido de preconceito, preceito e demais pé que haja, alça o sol ou a lua, qualquer um, desde que, alto e longe, seja sagrado, bendito.
Uma mandala, algo de círculo, linhas e sentir recolhendo-se as flores do centro da bola. Uma vida. Flores redondas indicando o norte.
Não amo as rosas ao vento, mas me é defeso negar a beleza que delas vêm e o belo que contam por sua imagem de doçura e espinhez e cores diversas. E a vermelha do amor, símbolo de outros. Símbolo ainda.
Digo dos olhos azuis e do começo sempre verbal. Diz: pra que a exposição. Ti, sempre o melhor com o barro, escultor de mulata de lábios vermelho-rosa.
O melhor ator, marido, ouvido, de mãos correndo pela corda, nossa varanda de latão com a chuva de percussão embalando idéias. Os outros olhos azuis, do cantor, dizem em francês o que ninguém confessa, mas que ti-mim deu numa noite de terra batida no céu.
Incrível ser.
Incrível.
Prazer, meu nome. Bastou. Em minutos era ti nu, batido. Com frutas no depois. Larguei-te no porto, com vinhos e parti de volta para o apartamento-caverna pois você sempre morou em casa. Um joão-de-barro, mas com necessidades. Passarinho.
A gangorra de mim e ti, quando solta, bate no chão.
Quando eu solto, tu prende e depois de segundo sinto-me mal e paro. É tua vez de língua bamba, dá corda. Eu silencio mas não sei se te diverte ou sente-se mal, pois que isso passa do convencional.
Com nome de deus egípcio minha lua segue a tua rota elíptica do ti apocalíptico.
Acaba quando parte o copo em três. Brinca com as notas de baixo, da terra, me olhando ao sol, do banco em tê de ti, de nós.
Os anos te melhoraram, caverna de si, estalagtita, estalagmitando o meu limite ali, a ti. A sim.
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