28 de mai. de 2006
Não gosta de perguntar o que não sabe responder e não gosta daquelas perguntas que apenas exibe o perguntante e testam o perguntado. Acha que isso não se faz. Não sabe escrever na primeira pessoa, acha mais fácil se ocultar por detrás do ele, do tals. Seus olhos ardem por terem visto ontem olhos claros demais numa moldura preta demais, nova demais e fraca demais. As nuances da vida são o que realmente importam, fazem os afins se encontrarem na mesma sintonia, como no rádio. Espírito livre aglomera polvilhos. Hoje fala mal mesmo e entende que pode porque está na fase em que a pessoa pode tudo, até mesmo falar de si e mal dos outros, de tudo, de todos, assim. Passou muito tempo (e perdeu também) pensando sobre os espelhos, hoje decidiu quebrá-los, todos, fazer uma farofa de praia mesmo, no início. Não vai e ponto final. Cada vez mais o velho sabe o que quer e como quer.
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