(Estória de Nada)
Nada cara de arroz. Quereu morar na praia, quereu e foi, mudou, se foi, ficou uma hora, se isso, e voltou pro centro da cidade sem mar. Nada pros íntimos sorri sem dente nenhum, chupa pão como se fosse um bebê. Escova os dentes com cachaça da cana que um dia alguém plantou e outro alguém destilou. Nada sabe fazer. Nem morar na praia. Quando viu aquele tanto de água mole, tremeu um pouco, feito vara verde. Então fez um teatro, fingiu que enjoou e pediu para que o deixassem na estrada que leva pra casa que ele não teve. Nada sem família, nada que não. Quando ele voltou, ficou calmo e feliz pra caramba e disse obrigado.
2 comentários:
hahaha.
Vai ver que ele branco, claro, areia, por isso desistiu tão cedo. e voltou feliz pra caramba, haha.
:)
Pode ser, mas se chama Virgulino, o moço, e é muito reticente...
Um beijo de bolha no glub glub dos seus passos
Postar um comentário