18 de jun. de 2015

qual seria a intenção de se aproximar? sinceramente. olha pra si, e fala.
vontade de resgatar o que já está morto em mim.
como a mãe que aborta e pede para ver o feto antes de jogarem fora. no lixo.
sim, essa pode ser eu. nunca abortei. fetos.
só amores.
matava-os antes de nascerem, antes da primeira folhinha eu já os engolia.
é assim que é. diz o mapa, dizem as linhas, e eu também digo. porque por mais que fosse inconsciente era nao. tinha bastante de consciencia de que aquilo ali nao era pra mim nao. que eu tinha q sair pra lá, pra longe, pra outro mundo. ruas pequenas, corpos pequenos.
gostava do além-mar. mas era mais pelo além do que por ser portugal. mas so sei agora, conscientemente.
antes era um oba-oba. como é a vida de quase todo mundo. nao justificando. mas já dando uma letra de que gosto sim de passar um pano nas minhas coisas, só porque sao minhas. e eu cuido que nem gatinho.

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