1 de out. de 2006

(Votos)
Que sejam livres, ligados pelo bom.
Fortes: casa do desejo de não derramar água dos olhos do outro e suaves o suficiente para terem o que levar, quando forem, se.
Sejam doces: o que alimenta, e ternos: o que seduz.
Que os telefones falem sobre guarda-chuvas numa tarde de chuva e que se aqueçam quando couber. No verão que o sol os morene por igual, que as noites sejam feitas de histórias e que sonhem. Muito. Acordados. Dormindo. Sonhem.
Que o tempo seja feito de risos e pão.
E que ao final sintam esse fim e que chore, quem primeiro parar, de pura saudade do que passou.

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