7 de out. de 2006


Retorno à fábrica.
À noite. Sem fumaça.
Sinto-me só. Como há tempos.
Mesmo tendo-te perto.
Para avaliar: fazia tempo que não ouvia Caruso e, hoje, ouvi o dia todo.

Acerca da mais linda história e triste.
Imagens.

Minha terra, sentirei saudade. Onde o mar brilha mais, o vento sopra melhor. Sem falar do sabiá.
Mas vejo um homem abraçar uma ragazza, depois de haver chorado.
E eu sinto essa dor: reflexo do piano no sentir.
Nada que uma linda lua não cure, fazendo doce até a morte.

Ao olhar atento para os dela, aqueles olhos verdes como o mar, ele chora e sente-se afogar.

É a vida mentindo pra você, você mentindo pra ela, mas...
Quando dois olhos te enxergam, tão de perto e tão reais, palavras são esquecidas, confundem-se os pensamentos. E a pequenez das coisas todas, até os planos grandiosos, é a vida que termina.
Agora paro de pensar, sinto-me até feliz e recomeço:
Te voglio bene assai, ma tanto tanto bene, sai.
E' una catena ormai che scioglie il sangue dint'e vene, sai.

Um comentário:

katia disse...

(...)dove sei,come stai,non ci sei,ma dove vai?
io sono qui,come te
con questa paura di amare per due minuti,
due ore,
o un'eternità(...)

beijo!