30 de jul. de 2006

Talvez não precisemos mais de tanto espaço, um pequeno chega. E os outros eu jogo fora de tempos em tempos. Você, olha. Estamos felizes deitados aqui, com mãos e pés em vermelho. É que eu sou branca e então pombagiro e você roda de beleza de nós. Minha barriga, vermelha também, mas sem dor, só mulheres. Penso nela, nelas, nela, s, concentração para não estragar as unhas enquanto escreve. Vou nelas. Amo o prata, com pedra, preta. As unhas carmim. Meus olhos vermelhos, sangue. Filtro, só branco.
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Seu tamanho é descômodo, ou incômodo. Nem mais nem menos, ruim só.Encantada com o dia, compreensivo. Algo tão bruto, tão superior, cheio de boas notícias.A falta de ideais. E quando vem um gesto, vem um brinde. Em sentidos outros, diversos. Comemorado.Deixa-me à vontade, com.
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No dia lá, histerias, quis sair correndo daquelas plantas. Foi como regredir ao passado, ao útero, mas com o mesmo tamanho. Péssimo.O pesadelo de acordar no jardim da infância, com a minha mente, meus conhecimentos e meu corpo. Mas não ser mim e ter que passar por tudo de novo. Pregui.
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Receio do dia. Falso que era, foi. Resquício de ideal, tenho o querer, mas os fatos dançaram. Foi rápido, antes não, pois era como quando a gente fica esperando a água ferver, e ela nunca ferve. Fervura da água quando se olha: não vem.

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