14 de jul. de 2006

(Declaração)
Ímpar. Mas um par. Cada qual com suas cartas, respeito-te. E seres, antes de tudo.
O tempo da minha vida, contemporânea a você.
A cor do mel dos teus olhos derretem minha barriga e assim derreto a sua, derreto-me na. Quebra, conserta, concerta, me faz cantar no trânsito, na simplicidade de um dia de chuva, na.
Mando embora tudo o que houve, pessoas da sua frente, mostro-te o Nilo, nasço de novo. E reescrevo a história da vida, poupando-te lágrimas.
Arrais amador, torna-me amante, ata-me. Nosso bem nosso. O encanto do possessivo comum.
Navegarei no seu rio e catarei as pedras, o caminho que deixar, se deixar, se houver. Se.
Hipóteses me namoram. Eu não. Nunca. Ainda não o conheço, mas eu exagero-gero-sigo.
Um castanho, uns olhos estranhos, Minas no sul da rua, te queria chorinho, desde que sorrindo.

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