10 de mai. de 2006

quero o limiar do limão. semear. nossa musica tão bela. brasileira. perdoem-nos demais povos. como nós não há. como nós. engulo e minha garganta fica com um nela. nó nela. pra ela só novela. cabeça fraca de tanta luz na cara. não vê o sol, nem a lua, somente a sombra dos dois enquanto vê o mocinho e a mocinha numa luta de gigantes. diamantes, seu sorriso esmeralda. amo-te como nunca, cachorra. não precisava subir tanto assim naquela escada vazada. sou arquiteto e sei que aquilo é obra de arte. escorregou, banana pra você. casei novamente. pedro me engana como sempre. e eu, vivo. por vitor moreno bacana. gosta de flor, vimos cinema de flor, beijamos beijo de flor e no final deu-me uma rosa. achei indigno. sempre se espera algo a mais num primeiro encontro. encanto de mário. hoje no almoço contou-me de quando era calça-curta, da revista careta de seu tempo, que lembrou-se de uma poesia dela por meus olhos serem negros. e declamou-me, derreti, pelos seus setenta anos de cavalheiro. laçou-me por ser terno e gravata. falta-lhe o chapéu. tomei um. agora chega, tenho que trabalhar.

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