7 de mai. de 2006

quem não tem idéias, canta. mesmo sem música. ouviu o trecho que ele lhe gravou. curtiu. carne seca. sem fim. montou no cão gigante e correu pelos ares. bons ares de artista. não se sabe do quê pois ataca em todas as frentes como um time de um só. sempre na defesa, retranca. dança sob o sol azul, o céu laranja, a trança. quis viver mais. precisava de outro cão. um robusto, sem sinais de cansaço. poderia servir mil vezes, mas não assim. talvez o sono esteja pegando o seu pé novamente. mas mesmo depois de tantos cafés. lembra-se do gosto que deixou, o cheiro, o negro. corre pela rua de cima, mesmo sem ter saído de casa. e sonhando nota que não há fim. só começo e um sentimento tão pessoal de ser, uma música que finalmente começa. pede ao tempo para correr junto ou que sonhe com ela. sendo sem verbos novos, sendo arroz com feijão. mesmo assim quer sempre e com sua idade talvez devesse ter mais finais. uma placa 6. um início de besta. sempre um começo, recomeça a ouvir o cheiro do café, do ar bom do artista que a desenhou. desejou. a festa ainda acontece, a dança acabou. marina se chama quem não tem fim.

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