6 de mai. de 2006
está repleta de si. uma vida que entra pela frente e enche os olhos. olha para o lado e sorri tanto que desmaia. e acorda no início de uma estrada que tem dois caminhos, e, como boa filha de bohan, opta sempre pelo maior dos dois, para dar tempo de desistir se quiser. e o líquido que acaricia como uma avó que não teve e a fumaça preenchendo de maneira sinuosa o espaço vazio. som de vidros. esses minutos que duram anos. profeticamente: em verdade, em verdade nos diz. é ela, santa ela, que não se crucifica. o passado foi. como a bola do jogador que foi indo, indo e ío. a mulher de hoje ouve noel rosa dizer do apito de sempre, da simplicidade da vida comum e chora gargalhando. certamente a fábrica e o amor foram frutos de uma vida tão repleta quanto essa de hoje e de ontem. feita de dores e sorrisos e meias e frio: a mais completa realidade.
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