Sábado eu poderia te ver cantar
Mas acho que você, de novo, vai preferir perder esse
pretexto
Por uma serie de razoes, menos a de não querer que eu vá.
Porque eu acho que você adoraria me cantar uma vez mais.
Antes você se escondia atras de um violão invisível
Hoje você fica estático
Mas ao andar, tem um doce balanço
Que poderia te trazer para mim
mar
que coisa mais linda.
Eu, coisifico.
O símbolo do que eu nunca tive e nunca terei.
Mas não era você
Nem sei se tenho ainda a capacidade de te dividir do que eu
nunca terei de quem você é.
Quien sos?
Creio que não possa fazer mais nada por você.
Exceto esperar, como sempre
Mas não pra sempre.
E nem mais piamente
Te espero hoje como quem não gosta do frio espera o inverno
(é quase um não-esperar)
(mas ainda tem aquela coisa)
Viu, te coisifico quase sem querer.
Mas tem algo ainda ali pra ser vivido
(só acho)
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