9 de out. de 2025

 

Sábado eu poderia te ver cantar

Mas acho que você, de novo, vai preferir perder esse pretexto

Por uma serie de razoes, menos a de não querer que eu vá.

Porque eu acho que você adoraria me cantar uma vez mais.

 

Antes você se escondia atras de um violão invisível

Hoje você fica estático

Mas ao andar, tem um doce balanço

Que poderia te trazer para mim

mar

que coisa mais linda.

 

Eu, coisifico.

O símbolo do que eu nunca tive e nunca terei.

Mas não era você

 

Nem sei se tenho ainda a capacidade de te dividir do que eu nunca terei de quem você é.

Quien sos?

 

Creio que não possa fazer mais nada por você.

Exceto esperar, como sempre

Mas não pra sempre.

E nem mais piamente

 

Te espero hoje como quem não gosta do frio espera o inverno

(é quase um não-esperar)

(mas ainda tem aquela coisa)

 

Viu, te coisifico quase sem querer.

 

Mas tem algo ainda ali pra ser vivido

(só acho)

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