na sua língua o seu nome tem um g mudo, algo que atrapalha a fluidez e traz um nó.
e quantas e quantas vezes eu senti esse nó. garganta, peito. e nós, pernas.
na minha língua o seu nome flui. assim que a questão é quase literal. i-lu-sõ-es . . . (eu divido como quiser)
e da língua passo ao toque das mãos.
uma vez você me disse que me toca pensando que eu sou você e como gostaria de ser tocado. e eu ouvi outra coisa. aqui a questão também foi quase literal. i-lu-sõ-es . . .
eu, na minha língua iludida, ouvi que era empatia. mas acho que você pos em palavras um princípio que eu tinha. Passado.
além de língua, toque, tinha a onda.
pra mim, estar com voce era atirar pedrinhas no lago pela primeira vez e ver a onda que começa onde a pedra chegou e não para nunca mais. segue ecoando. ainda que não se veja mais. buenissima onda.
mas também nada disso estava lá. não tinha onda, pedra, só o rio. que passou arrastando tudo.
“No sos vos, soy yo” – mentira! :)
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