30 de jun. de 2012


no bar com as velas e eu observo-o, bronze
naquela altura toda sua, eu, parada, você de rabo de cavalo que amarra fazendo pouco
eu caso
sim
seu olho puxado me empurra pra você e o cabelo ondulado me faz ficar à deriva
mas te quero nau

nipo-amore-meu
naipônico
e eu rio
porque você são vários
cada dia um dia

na horizontal me faz viver
porque eu não tenho medo de altura
nem de nadar

cru e nós
velocidades

Nenhum comentário: