Lindo. Um dia de outono na primavera.
O lago, a senhora, o ar.
Músculos incessantes no ir. Fui.
Pernas e braços empurravam conscientemente os filhos. Filhos de bocas azuis.
Irmãos que riam, riam, mostrando dentes pequenos, coloridos, língua única.
A imponência sobre rodas, três, e os três.
No banco, a velha levantou a cabeça, desviou o olhar do caderno que tanto agredia com tintas, para ver de onde vinha a risada daquele sábado.
Vinha deles, vinha do que já teve. Mas se perdeu.
E a transeunte, no meio da vida, trancafiou-os. Naquele instante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário