27 de set. de 2006

(Sente-se fraco e que as unhas cresçam, destruam o mundo que ele passará. Passa a vez e passa reto. Deixem-no em paz com suas longas garras, seu coração curto e a imensa vontade grudada que traz no pescoço)

O sentido. Diz: esquerda, esquerda, esquerda e esquerda. E voltamos ao ponto: qual é? Mais velho disse que não tem não. Um básico ver a vida, um dia, ´pois outro, esquerda, esquerda – recomeça. E ela diz, sussurrando: não saber, mas que gosta do vento sudeste entre seus cabelos e pernas. Mas, puxando o bispo para si, caminha na diagonal, ela, e sua sombra da tarde. E outra vez morreram os três e quem via perguntou: e o sentido? E lhe ensinei: no final do corredor à direita. Ao que houve grito: não. É a morte, o caminho que vai pro fim.
E hoje não difere, nem por você, nem por mim.
E se o sentido é sentir e, assim, não ter sentido: para onde ir?
Decido.

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