Meus olhos ardem de tanto que eu chorei. Naquela tarde comemos sem ver o que era aquilo. O que valeu foi o ar do lugar. Nem reparei no endereço.
Suas mãos. Os ombros.
Saudade de sermos um casal de anjos sem asa. Sob a mesa as migalhinhas do que foi vivido. Pequenas amostras do que seria viver no paraíso, ou no Centro.
O tempo correndo contra, nós fugindo. Lados opostos na hora do adeus.
Vontade de voltar a seguir o mesmo ladrilho dos teus pés, encalço.
Voa para mim alma. Pede pra ficar, atrasar, parar o tempo, voltar, no tempo, tudo tem o seu.
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