21 de mai. de 2006

Ouve fado com força, lentamente, dolorindo, lindo. Falar alto é o sangue da vida. Um tom seu, destruidor por entre cordas e sotaques. De onde vem tudo se há no filme e sente no colo. Ondas e marés e seco. A fonte secou e as fontes não secam. Só se salgadas como casa de Tiradentes. Mostrou-se da cor da palha pelos fatos e só no conforto e na noite. Sentiu-se no meio do nada consigo. E as coisas por fazer e as fases. E os esses. Vontade de chorar que surge do nada. Minha nelumbo nucifera, ajuda.

Nenhum comentário: